Segredos revelados

Passagens pelo passado, presente, e talvez algum dia o futuro!

sábado, 15 de janeiro de 2011

A Lucidez do Amor

-Ouves? Shiuuuuu! Tenta ouvir o barulho do amor! Já ouves?

Não Ju, não ouço nada!

-Não ouves? Está mesmo aqui! Ouve, com atenção! Não estou louca para ouvir coisas que não existem!

(…) Não ouço! Não vais começar pois não?

-O que queres? Eu ouço a voz do amor! Começar? Não posso começar, isto já vai no final e foi longa a caminhada!

Caramba, estou farta! Tu sabes que não pode ser assim, achas que o outro se importa? Está completamente mau isto!

-TENS TODA A RAZÃO, mas lembras-te quando disse que naquele momento o sentimento parecia ter diminuído, e que não ia ser difícil, mas foi apenas por tê-lo ali comigo, por ele ser meu, porque agora que não o tenho eu sei que não é assim, porque o sentimento vem aumentando!

Pois Ju, o normal! Deixa isto e segue o teu caminho, ele não merece nada disto, nem mesmo a paciência que tenho todos os dias ao ouvir-te dizer e pensar o mesmo! Perdi todas as palavras que te podem ajudar, mas larga-te desta loucura, o sofrimento e a sisma, não adianta!

- Mas eu também não o quero, não quero mais, mas está ainda tudo cá dentro, como se fosse hoje, mas eu tenho em mente que não quero sequer mais um toque desejoso dele! Mas como sabes os sentimentos atingem lugares que nunca alcançarei! Mas estou a perder parte da minha vida com isto entendes? Eu sei que não faz sentido, e estou a lutar com as minhas forças todas, não sei nenhuma solução concreta, mas vou tentando sair aos poucos!

Ju sabes que mais? És muito para isto, para ele, para este sofrimento! Uma coisa a dizer: SORRI!

- Isso ninguém me tira, prometo!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Olhos azuis esverdeados

Farto-me de vaguear por lá, só para sentir a tua presença! Tocar por onde passaste, imaginar-te tocar-me de novo, sentir a tua respiração embater no rosto, imaginar naquele instante em que os teus lábios tocaram nos meus e eu deixei-me levar naturalmente! Naquela noite escura e fria onde nada à volta interessava, onde me apaixonava pelos teus olhos fechados enquanto o beijo acontecia, e eu pensava no a seguir, no depois, e no momento (…) pensei no que sofri por ti, no quanto te quis, no que eu sabia que não ia acontecer no “depois” e no que eu estava a sentir! Sentia-me nas nuvens, completamente realizada, e continuava a pensar no depois, com toda a esperança, e todo o medo de saber que não havia esperança (…) queria apenas um relógio para fazer voltar ao mesmo lugar e ver-nos, como eu estava feliz e como estava realizada, como eu te queria mais que todos, mais que a mim própria (...) foi totalmente devastador o tiro que levei no que me dizia que tinha sido apenas aquilo e mais nada, apenas um momento, onde despertou beijos, toques, desejos e como pode tudo ter sido um “nada” ou um “apenas” (…) as minhas forças estão unidas para acabar totalmente com isto, eu sou um ser humano e tenho sentimentos, esses mesmos que eu sei que não vão desaparecer nunca! Pareço forte, mas fraquejo, e quando isso acontece eu vou repentinamente abaixo, não sei como recupero, não sei como consigo, um ser tão frágil suportar total sofrimento (…) Não arrependo no momento em que te beijei, muito menos no momento que te disse que não te amava e que era só uma ilusão, por momentos vivi aquele sonho que me deu um pouco do prazer da vida, que é viver os sonhos tal ou melhor do que desejamos! Eu queria que fosse como eu sonhei, era tudo tão feliz (…) 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O erro do desejo venenoso!

O passado interfere no presente indeciso e duvidoso, amargoso e desgostoso! Juro que sou feliz mas falta algu para preencher, aquele que é um “veneno” para a minha alma, mas no entanto é o que trás muita saudade e trás desejos! Esse veneno é fatal, e é uma tentação irresistível, mas controlável, então o meu controlo é uma arma para tirar este veneno do meu caminho! Mas ainda existem as memórias, os momentos, aqueles dias mais marcantes, que conseguem combater o controlo e a única arma de reserva é o choro! Prometi não chorar mas é inevitável, porque é a única forma para me libertar! ÉS UM ERRO, ÉS UM DESTRUIDOR, ÉS UM “MONSTRO”, ÉS O PECADO, (…) não existe dicionário para tal, o sofrimento devastador causado é o suficiente!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Simple

As lágrimas escorrem pela minha cara, e eu exprimo a mim se pensas e dizes o que eu mesma imagino e simulo, mas tenho de ver a real e falar contigo o que acho, e ai vem o medo que trespassa o meu corpo imune, receio de não voltar a ver-te e ouvir-te, medo de não haver mais um “olá”, um “ tudo bem”, é tudo tão perto, é tudo tão difícil compreender! Queria oscilar o meu corpo nas tuas mãos olhar-te nos olhos e dizer “ não vás embora”! Cada vez que fecho os olhos me vem á cabeça, aqueles instantes que me preencheram daquela forma, me deixaram com um sorriso de orelha a orelha e uma alegria incompreensível que vem de dentro e que eu, só eu a movo cá para fora! Querer, querer e não puder fazer o tempo voltar atrás e estar contigo mais uma vez sem pensar “ quando te volto a ver?”
O meu coração bate bem profundo, consigo ouvir, ai sai de mim aquilo que eu menos queria, a saudade e a lembrança, como se fosse o fim, mas ainda é o inicio da grande batalha, com guerreiros vivos e mortos, como um campo de batalha da qual existe muita gente a lutar pelo mesmo, mas apensa existe um sobrevivente, ai eu suspiro, como se fosse o ultimo, e surge a esperança para continuar! A vida é injusta para todos nós, estamos aqui para isso, e a melhor vantagem, a que nos segura para continuar é a razão pela qual fomos escolhidos para viver, e sempre, mas sempre eu vou sorrir por viver e dizer que nao vais ser tu que me vai tirar o sorriso de viver !